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terça-feira, 3 de setembro de 2013

A Profecia de Alois Irlmaier - 3ª Guerra Mundial


Alois Irlmaier (1894-1959) foi um cristão simples que viveu em Freilassing, Alemanha. Durante a vida, ajudou a polícia a descobrir criminosos, ajudava no diagnóstico de doentes e respondia com acerto a pessoas se seus filhos voltariam da guerra mundial ou morreriam no campo de batalha. Começou a ter visões como se de um filme se tratasse, após ter passado quatro dias sem comer, preso, durante a primeira guerra mundial em uma trincheira. Profetizou sobre a terceira guerra mundial, que segundo ele, começaria logo depois do assassinato de um líder “em qualquer lugar perto dos árabes”. Quanto à guerra, ele dizia: vejo três noves mas não sei o que significam.

"Todos clamam por paz, Shalom! Então vai acontecer - uma nova guerra no Oriente Médio de repente pega fogo (ver esta matéria), e grandes tropas navais são alojadas no Mediterrâneo - a situação é tensa. Mas a faísca principal que faz tudo pegar fogo está nos Bálcãs: eu vejo uma grande figura caindo, uma adaga cheia de sangue cair ao lado dele - então uma coisa leva a outra..."
"Dois homens matam um terceiro de alta posição. Eles serão pagos por outras pessoas..." "O assassinato do terceiro ocorre. Então a guerra começa..." "Um dos assassinos é um homem negro pequeno e o outro é um pouco mais alto, com cabelo colorido brilhante. Eu acho que vai acontecer nos Bálcãs, não sei onde exatamente."

"O ano anterior à guerra será um ano próspero com muita fruta e grãos. Depois do assassinato do terceiro a guerra começa do dia para a noite... Eu vejo claramente três números, dois oitos e um nove. Mas eu não sei dizer o que isto quer dizer e não posso situar isto no tempo. A guerra começa ao alvorecer. Ele vem rápido. Os fazendeiros sentam-se no bar jogando cartas quando soldados estrangeiros olham através das janelas e portas. Quase de negro, um exército vem do leste, mas tudo ocorre muito rapidamente. Eu vejo um três, mas não sei se significa três dias ou três semanas. Vem da cidade dourada. A primeira fila em forma de minhoca começa na Água Azul no nordeste e vai até a fronteira da Suíça. Tão longe quanto Regensburg, nenhuma ponte cruzando o Danúbio existe, elas não vem do sul da água azul."

"... Então uma coisa leva a outra. Unidades militares em massa marcham do Leste para dentro de Belgrado e se movem adiante para a Itália. Ali mais três filas armadas avançam com a velocidade de um relâmpago no norte do Danúbio em direção da Alemanha Ocidental em direção ao Reno - sem aviso prévio. Isto acontece tão inesperadamente que a população foge em pânico para o oeste. Muitos carros vão congestionar as ruas - isto não ocorreria se eles tivessem ficado em casa ou se não tivessem ocupado as ruas principais. Tudo o que é um obstáculo para os tanques que avançam rapidamente com motores de alta velocidade, será esmagado. Eu não consigo ver nenhuma ponte do Danúbio em Regensburg. Quase nada sobra da grande cidade de Frankfurt. O Vale do Reno será devastado principalmente pelo ar..."

"... Eu vejo três pontas de lança vindo: a ponta de lança de baixo vem pela floresta, mas então se move a noroeste ao lado do Danúbio. Esta linha é respectivamente Praga, floresta da Bavária e noroeste. A água azul está na região mais ao sul. A segunda ponta de lança vai do leste a oeste da Saxônia, a terceira de nordeste a oeste. Agora eu vejo a Terra como uma bola à minha frente, cujas linhas de aviões se projetam e voam agora como grupos de pombos na areia. Os Russos não param em lugar algum, enquanto percorrem com suas tropas. Noite e dia eles correm para chegar ao Ruhrdistrict, onde há muitas fogueiras e fumaça..."

"A segunda ponta de lança vem do oeste para a Saxônia em direção ao Ruhrdistrict, exatamente como a terceira, que vai de nordeste - oeste até Berlim. Dia e noite os Russos correm, inexoravelmente o seu alvo é Ruhrdistrict..."

"...Imediatamente a vingança vem do outro lado da grande água. No entanto, o dragão amarelo invade o Alaska e Canadá ao mesmo tempo. Mas ele não vai muito longe..."

" Eu vejo a Terra como uma bola à minha frente, onde agora pombas brancas voam perto, um grande número vindo da areia. E chove pó amarelo numa linha. Quando a cidade dourada é destruída, isto começa. Como uma linha amarela isto vai acima para a cidade e dentro da baía. Será uma noite clara, quando começarem a jogar isto. Os tanques ainda estão dirigindo, mas aqueles que se sentam nestes tanques ficam pretos. Onde isto cai, tudo morre, nenhuma árvore, nenhum arbusto, nenhum gado, nenhuma grama, tudo fica seco e preto. As casas ainda existem. Eu não sei o que é isto e portanto eu não posso dizer. É uma linha longa. Quem passa através desta linha morre. Aqueles que estão do outro lado da linha não podem sair. Então tudo nas pontas de lança se quebra. Eles precisam ir para o norte. O que eles tem consigo, eles jogam fora. Ninguém pode mais voltar... "

"Os aviões jogam um pó amarelo entre o Mar Negro e o Mar do Norte. Então uma linha mortal é criada, do Mar Negro ao Mar do Norte, tão grande quanto a metade da Bavária. Nesta área não pode mais crescer grama, pessoas que foram deixadas sozinhas ali vivem. Os suprimentos Russos são interrompidos..."

Quem respirar com força a poeira, ficará com cãibras e morrerá. Não abram a janela, pendurem nela papel preto. Toda a água exposta ficará envenenada e todo alimento exposto que não for enlatado. Também todo o alimento em vidro ou em copos, eles serão afetados porque o vidro não os protegerá. Lá fora haverá a morte pelo pó; muitas pessoas morrerão.

"Grupos de pombos levantam vôo da areia. Duas hordas chegam à área de combate do oeste para o sudoeste... Os esquadrões viram em direção ao norte e cortam o curso do terceiro exército. Do leste vem muitas lagartas. Mas dentro das lagartas, as pessoas já estão mortas, apesar dos veículos continuarem andando, em ordem para gradualmente pararem automaticamente. Aqui os pilotos também jogam suas pequenas caixas pretas. Elas explodem, antes de tocar o solo e espalham uma fumaça amarela ou verde. O que entra em contato com isto morre, seja um ser humano, um animal ou uma planta.

Por um ano nenhum ser vivo pode entrar nesta área, senão será exposto ao perigo mortal. No Reno o ataque é finalmente repelido. Das três pontas de lança, nenhum soldado voltará para casa..."

"Estas caixas são satânicas. Quando elas explodem, pó amarelo e verde se levanta e tudo o que toma contato com isto morre, seja um ser humano, animais ou plantas. Os seres humanos ficam pretos e a carne cai dos seus ossos, tão forte é o veneno."
"... Por causa de uma catástrofe natural, ou algo semelhante, os Russos de repente evadem para o norte. Perto de Cologne, a última batalha começou..."

"... No Reno eu vejo uma meia-lua, que quer devorar tudo. Os chifres da foice querem chegar perto. O que isto significa, eu não sei..."

"Então eles estão voando para o norte. No centro, tem uma marca, onde nada mais vive, nenhum ser humano, nenhum animal ou grama. Eles voam para o norte, onde uma terceira ponta de lança vem e corta tudo. Eles serão todos assassinados, ninguém destes exércitos voltará para a casa... Mas então eu vejo alguém voando, vindo do leste, que joga algo na grande água, quando algo estranho acontece. A água se levanta tão alto como uma torre e cai e então tudo é inundado. Acontece um terremoto e metade da grande ilha vai afundar. Toda a ação não durará muito, eu vejo três linhas - três dias, três semanas, três meses, eu não sei exatamente, mas sei que não vai durar por muito tempo!"

"Um avião solitário que vem do leste joga algo na grande água. Então a água se levanta tão alta como uma torre e cai. Tudo é inundado. Acontece um terremoto. A parte sul da Inglaterra desliza para dentro da água. Três grandes cidades serão destruídas; uma será destruída pela água, a segunda está tão localizada no alto mar que você só consegue ver a torre da igreja e a terceira cai."

"Uma parte da Inglaterra desaparece, quando a coisa cai no mar, a coisa que o piloto joga. A água se levanta tão alta como uma torre e cai. Quando isto vai acontecer, eu não sei..."
"Os países costeiros estão em perigo por causa da água, o mar está muito agitado, as ondas se levantam tão altas como uma casa; e ferve como se fosse cozinhar e ferver o que está dentro da água. A ilha desaparece, o clima muda. Parte da orgulhosa ilha afunda, se esta coisa cai no mar, a coisa que o piloto joga. Então a água se levanta tão alta como uma torre e cai. O que está coisa é, eu não sei. Quando vai acontecer, eu não sei."

"Este Janeiro será tão quente que até os mosquitos vão dançar. Vai chegar um tempo em que nós não conheceremos mais o inverno normal como todos nós conhecemos."

"...Durante a guerra uma grande escuridão acontece, que dura 72 horas." "Ficará muito escuro durante a guerra. Então um grande impacto, consistindo de um trovão e raio ecoa e um terremoto faz a terra tremer. Por favor, não saiam de casa durante este tempo. As luzes não funcionam, exceto a luz de vela, a corrente elétrica pára. Quem respirar o pó tem câimbras e morre. Não abram as janelas, cubram-na completamente com papel preto. Água deixada aberta no ambiente se torna venenosa e refeições também, aquelas que não são completamente seladas. As refeições guardadas nos vidros também, pois não serão cobertas o suficiente. Lá fora o pó mortal atua, muitos seres humanos morrem. Depois de 72 horas, tudo acaba. Mas de novo: não saiam de casa, não olhem para fora de casa, não olhem para as janelas, deixem as velas acesas. E rezem. Morrerá mais humanos nesta noite do que nas duas guerras anteriores."

"...Não abram as janelas durante 72 horas. Os rios terão tão pouca água que você pode passar por eles facilmente a pé. O gado cai, a grama se torna amarela e morre, os humanos mortos vão ficar amarelos ou pretos. O vento dirige as nuvens de morte para o leste."
"...A cidade da torre de ferro se torna vítima dos próprios cidadãos. Eles botam fogo em tudo. A revolução acontece de maneira selvagem. As ilhas nas costas dos continentes afundam porque a água está muito agitada. Eu vejo grandes buracos no mar, os quais serão preenchidos quando estas ondas retornarem. A bela cidade que beira o mar azul afunda quase completamente no mar na sujeira e na areia que o mar ejeta. Eu vejo três cidades afundando no sul, no noroeste e no oeste."

"A grande cidade com a torre de ferro está pegando fogo. Mas isto foi feito pelos próprios cidadãos, não por aqueles que vieram do leste. E eu posso ver exatamente como esta cidade está sendo derrubada ao chão. E na Itália a revolução também está correndo selvagem. Eles vão matar muita gente ali e o Papa foge, mas muitos membros do clero serão assassinados, muitas igrejas vão cair."
"Na Rússia a revolução explode e acontece uma guerra civil. Os corpos são tantos que você não consegue mais removê-los das ruas. A cruz vem honrar renovada. As pessoas na Rússia acreditam em Deus serão renovadas. Os grandes líderes dentro dos partidos cometem suicídio e no sangue a grande culpa é lavada. Eu vejo uma massa vermelha, misturada com faces amarelas, é uma luta e matança generalizada, horríveis. Eles cantam a canção da Páscoa e queimam velas na frente de imagens sagradas. Pela prece da Cristandade o monstro do inferno morre; e os jovens acreditam renovados na intervenção divina da mãe de Deus."

"Depois da vitória um imperador é coroado pelo Papa foragido. Quanto tempo isto dura, eu não sei. Eu vejo três noves. O terceiro nove traz paz. Se tudo acabar, uma parte dos habitantes morreram e as pessoas temem a Deus renovadas. As leis que traziam morte para as crianças não valem mais depois desta limpeza. Então a paz reinará. Um bom tempo. Eu vejo três coroas brilhando e um magro homem velho será o nosso Rei. Também a velha coroa no Sul vem honrar novamente."

"O Papa, que não saía atravessando as águas por um longo período de tempo, retorna. Quando as flores se abrirem nas campinas, ele retornará e ficará de luto por seus irmãos assassinados."

" . . .Depois destes eventos, um tempo de boa sorte virá. Aqueles que experimentarem este tempo serão muito felizes e poderão se considerar com sorte. Mas as pessoas deverão começar ali, de onde seus avós começaram."

terça-feira, 30 de abril de 2013

JUÍZO UNIVERSAL



Eu particularmente não gosto muito deste tipo de mensagens, porque vejo que o foco da conversão Cristã, deve ser o Amor a Deus, a gratidão e a compreenção que devemos ter, da sua mensagem salvífica. Entretanto achei interessante, e nao vejo nada que contradiz a Sã doutrina. Posto esta visão da Sª Fanny, por crer que nos leva a refletir sobre os eventos futuros e sobre a importância de dirigir suplicas, orações e pedidos à Nossa Senhora e aos Santos, em nosso favor e em favor do mundo.


Explico: Em 1928, aconteceu um fato extraordinário com uma russa de nome Fanny Moisseiva, que sendo hospitalizada foi dada por morta. Ela só não foi enterrada, porque um médico amigo percebeu que a temperatura do corpo dela não baixava. E assim ela permaneceu por nove dias em profundo sono letárgico. Durante este tempo, ela foi levada a visitar, o Céu, o Purgatório, o Inferno, e ainda teve a visão do Fim do Mundo, da Vinda Gloriosa de Jesus e do Juízo Universal, e deles faz a descrição. Abaixo vamos apresentar a parte relativa ao Juízo Universal, que constam de um livro do original em espanhol.
Este texto, eu recebi pela internet há mais de um ano, e como não consegui ninguém para traduzir, ontem me pus a caminho, porque o acho de extrema importância. Como se trata de profecia de outros, ao colocarmos no site esta passagem, não quer dizer que estejamos avalizando tudo o que ela descreve. Entretanto, se trata de uma descrição bem plausível, que dará ao leitor uma idéia daquilo que nos aguarda. O que mais me impressionou nesta descrição, foi sem dúvida a Majestade de Jesus, vindo agora como Juiz, para julgar os vivos e os mortos. Nesta revelação, a vidente é acompanhada por um anjo, que a vai conduzindo e explicando o que acontece. (Arnaldo) 


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Fanny Moisseieva
MEU SONHO LETÁRGICO DE NOVE DIAS
MINHAS VISÕES DO PRÓXIMO JUÍZO UNIVERSAL
I – Sinais que antecedem ao julgamento
 
Voltando-se para mim meu companheiro me advertiu que chegara o momento em que eu deveria ver o que ocorrerá, inexoravelmente, dentro de um número indeterminado de anos. E depois de suas palavras se apoderou de mim um sono profundo, um sono maravilhoso. E adormeci como se estivesse num sono letárgico. Durante este sonho se apresentou novamente meu companheiro e me falou:
Virá o dia do juízo – você é testemunha viva – olha de novo atentamente para que depois te recordes de tudo. Que acontecerá nos dias do Juízo Universal? O espírito do mal se apoderará dos corações humanos até a última centelha da fé, e encherá as mentes de inúteis vaidades, tornando seus sentimentos em pedras inanimadas. Os povos, dissolutos, estarão de todo descontentes, não mais terão confiança uns nos outros, não mais existirá o verdadeiro amor e morrerão os que dirigem o mundo. Levanta-te e olha!
Então vi uma grande cidade onde acontecia uma grande batalha. Os homens rompiam tudo, destruíam tudo e com ódio feroz se matavam entre si. De pronto rompeu os ares um terrível ruído que rompeu pelo espaço, e começou um repentino e fortíssimo terremoto, que sacudiu toda a terra. As pessoas saíram para as ruas e o tumulto foi tal como jamais havia acontecido antes; a terra continuava zumbindo com um sinistro presságio, o céu se havia escurecido e um a um todos os ruídos se confundiram com o silvar dos ventos. Os homens olhavam o céu tempestuoso, silenciosos e inquietos, com o coração opresso, como pressentindo terríveis desgraças, enquanto um furacão destroçava e transportava pelas ruas e ares os seus troféus.
Assim havia chegado a hora terrível, trazendo espanto a todas as almas, enquanto o céu se havia tornado cor de sangue e era riscado pelo clarão resplandecente dos relâmpagos. Depois a abóbada vermelha se escureceu. Nuvens negras envolveram tudo e desceu sobre a terra uma sombra impenetrável. As estrelas perderam sua luz. Tudo estava cheio de um misterioso espanto e quietude. Não se ouvia mais nem o mínimo sopro de vento, tudo estava imóvel sobre a terra muda, como um gigantesco toldo caiu a noite negra; o silêncio era pavoroso.
Porém não passou nem uma hora e já os homens se haviam habituado ao ameaçador aspecto da natureza. Sobre a terra recomeçou a vida em seu ritmo apressado: os restaurantes, os teatros, e todos os outros lugares de jogos estavam cheios de uma frívola multidão. Nas Bolsas de Valores se apostava febrilmente e se criavam riquezas para perdê-las horas depois. Os vícios mais imorais, os prazeres mais perversos e mais ímpios alegravam a vida. Só nas catedrais sérias, pensativas, porém despertas, se cumpriam os ritos.
Lançadas na voragem vã das paixões e das preocupações, as pessoas esqueciam-se da salvação das almas. E enquanto as ruas estavam cheias de mil rumores reinava nos templos um silêncio solene e piedoso.
De imediato um fortíssimo relâmpago rompeu novamente as trevas, e todo o céu, rodeado de mil chamas se acendeu outra vez. Arderam as casas e em todas as partes altas chamas surgiam. Todo o mundo era um imenso incêndio, a tudo destruía o furacão, e o vento, em torvelinhos queimava e dispersava escombros e homens como miseráveis plumas. As pessoas buscavam em vão a salvação, rogando e suplicando chorosas se lamentavam daquela destruição. Na enorme voragem, o vento arrancava as crianças dos braços das mães, que loucas de espanto, viam seus filhos desaparecer no alto, dentro das nuvens.
Eu vi como o próprio Jesus, conduzia aqueles pequeninos ao céu, e como eles subiam lentamente ao alto, sem que nada os ajudasse da terra. Havia crianças de todos os povos e raças e todos cantavam um hino de glória ao Divino Jesus.
Depois que Jesus subiu ao Céu, caiu sobre a terra uma chuva de sangue. Rios e mares se cobriram de ondas espantosas e se chocaram contra os cascos dos navios, não lhes dando possibilidade alguma de salvação. Palácios e casas ruíram por todas as partes e dos escombros saíam vozes e gritos que invocavam lastimosamente ajuda. E do mar, como inimigos ansiosos por estragos, chegavam as ondas que rompiam com furor de águas tumultuosos, a todos os diques e pontes.
Todas as pessoas foram arrastadas pelo furacão e reunidas em um só lugar, sobre os continentes reunidos, ali onde Deus haveria de descer dos Céus, para realizar o Grande Juízo. Mas o grande cataclismo não confundiu os povos e línguas. Todos conservavam seu lugar.

II – O mundo imediatamente antes do Julgamento
 
Então, sobre a terra caiu um grande silêncio: tudo se calou e se recolheu na espera do futuro. Os fiéis sentiam que se aproximava o dia do juízo. Entre as trevas reinantes, por toda parte começaram a acender fogueiras ao redor das quais se agrupavam as pessoas, para saber dos pensamentos uns dos outros, mas tudo em vão. Ninguém sabia dizer se somente ali aquilo acontecia, ou se e em todos os lugares da terra se via aquele Céu ameaçador. 
Em todos os lugares, entre as ruínas dos comércios, vagavam ladrões munidos de lanternas, saqueando mercadorias abandonadas, vinhos, peles e louças preciosas. Como um rio corria o vinho saqueado e cada vez maior barulho se formava ao redor das fogueiras. Por fim, vencidos pela cobiça, os bandidos se deram novamente à rapina, entrando em casas semidestruídas e desertas. Outros, nos negócios mais depravados, saciavam seus perversos desejos sobre as mulheres e sobre as crianças e não havia em seus olhos nem piedade nem arrependimento. Em todos os lugares se ouviam gemidos, prantos, gritos e canções nefandas.
O grande incêndio se havia apagado; e na praça, foi acesa outra fogueira em torno da qual as turbas se gabavam entre blasfêmias e gritos obscenos. Junto aos muros de uma catedral, outra multidão, perversa e licenciosa, gritava canções ímpias, enquanto mentirosos e charlatãos falavam ao som de copos de cristais. O mal triunfava.  
Sem embargo, o destino se realizava...
Alguns ouviam seu coração bater ocultamente, oprimidos por um vago pressentimento: as almas sentiam a aproximação de um mistério, e muitas, em meio a aquela alegria, estavam tristes. Só aqueles que eram puros e justos aos olhos de Deus não tinham angustia, aliás, estavam cheios de gozo. De repente ouvi uma voz: a voz de meu companheiro, que mais uma vez me apareceu não sei como!
Porque estás tão triste? Eu tenho estado no céu durante todo este tempo. Ali acima, tudo está disposto para o instante supremo, quando Jesus dirá a Sua Suprema vontade. Agora tu verás realizar-se um grande mistério. Mas não temas: aqui não se deve temer. Não será mais que uma visão e logo a manhã radiante haverá de suceder a obscura noite.
Ao redor, entretanto, entre as pessoas continuavam as orgias, entre impudicas canções, entre gritaria e ruídos de toda classe. Aqui e ali, com os instrumentos roubados, se formavam improvisadas orquestras, convidando a dança. Por todas as partes, discussões, blasfêmias e risos. Ninguém pensava que esta devia ser a sua última hora. Neste momento apareceu no Céu um mensageiro, ao lado do Altíssimo, e ressoou uma voz, através da ressoante trombeta Angélica:
Saí, ó justos e gozai! É chegado para vós o prêmio! Porém, vos outros, ó pecadores que haveis desperdiçado a vida, sabei: é chegada a hora do juízo!
Um estremecimento agudo apertou os corações que se arrependeram – porém demasiado tarde para sua pouca fé! Todos, como fascinados, olhavam para o alto: terrível e majestoso era o anjo anunciador, áspero e sonoro era o som da trombeta, tanto que calaram como por encanto todos os ruídos. E desapareceu o Arcanjo ameaçador. O céu quedou suspenso, silencioso e obscuro, sobre a terra!
Foi então que um segundo Arcanjo passou voando baixo, com o Evangelho na mão anunciando: Tudo se cumpriu! E atrás veio um terceiro anjo, enquanto em meio aos dois apareceu um cálice anunciador da luminosa Aurora.
E assim se desvelou em todas as mentes o eterno mistério, e todas as dúvidas caíram, vendo o alto poder da Providência. No cálice transparente, como chama, ardia o Sangue vermelho, o Sagrado Sangue que foi o resgate dos pecadores.

III – Ao ressurreição dos mortos

Do cálice resplandecente desceram três raios limpidíssimos que se separaram em três direções, distintas como caminhos, e não se sabia a que eram destinados. Então apareceu o terceiro Arcanjo e se deteve ao lado dos outros, junto ao Sagrado Cálice. Um deles tinha o Evangelho, outro a trombeta, e o terceiro, imóvel junto deles, estava com as asas abertas.
Neste instante ressoaram pelos ares imóveis, suavíssimos acordes de invisíveis instrumentos e uma doce música invadiu os corações. Pressagiando a próxima vinda de Cristo, todos os homens se puseram de pé esperando. Entre as nuvens apareceram rostos radiantes de bondade: eram os santos, com vestes resplandecentes, que pareciam como nadar no puríssimo Céu. Ao redor deles, ressoavam cantos de adoração ao Senhor. Ante um canto tão soberanamente doce e harmonioso, os homens se quedavam quietos. Só com os corações elevavam louvores ao Altíssimo.
Então no alto Céu apareceu o Santo símbolo da Cruz, prenda da salvação para os justos, e eterno castigo para os rebeldes. E a Cruz, para alguns dava alegria e para os outros debilitou as forças para sempre.
Nenhum sopro de vento: não tremia nem uma folha das árvores. Só se ouviam prantos e suspiros, enquanto os mais animados aguardavam o Supremo Juízo, com a cabeça baixa e em silêncio. O coro angélico continuava o canto puro que da oração, igual somente sabem elevar as falanges angélicas. Então apareceram suas luminosas coroas, rodeadas de luz, como grinaldas, enquanto seu canto se elevava sutilíssimo pela abóbada celeste. Que belo era seu aspecto! E aos milhares, com bater de asas, desciam da ampla abóbada celeste, formando uma cortina alvíssima.
Ao inesperado som das trombetas bateram fortemente os corações, em cada peito, e todos os homens quedaram paralisados pelo terror, enquanto os querubins entoaram mais forte o canto de Glória ao Senhor Deus de todos os povos. O celeste coro reluzia inteiro, com viva luz, fazendo parecer pálidas – ao compara-las – com as luzes das estrelas. Assim o mundo imortal descia entre os homens para despertar a fé: e pouco a pouco de todos os corações se desvanecia a dor, e com ela cessavam os suspiros.
De súbito, calou também o som celestial e calou o temor das almas. O ar parecia dormir: os últimos acordes cessaram, rompendo-se bruscamente, e de novo a todos voltou o medo. Era terrível o silêncio: não se ouvia ao redor nenhum suspiro! Em meio a aquele silêncio, Ele descia do Céu! Ele quem? Era Jesus Cristo, nossa Glória, Dele é que está cheio todo o Universo. Oh! Com que alegria se acenderam todas as almas! Subiram aos céus invocações em várias línguas, porém um único era o pensamento de todas as mentes, e este pensamento era como um hino que se desprendia de todos os lábios.
Cristo resplandecia igual a um sol radiante e no alto do Céu para Ele subia um hino, que se perdia depois, alegre e vitorioso no infinito. E se elevavam até Ele, alvoroçados, aqueles que eram dignos.(* Depois nós, os vivos, os que estamos ainda na terra, seremos arrebatados juntamente com eles sobre as nuvens ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com Ele. (I Tes 4, 17))  Cristo foi rodeado de uma coroa de glória universal, e com ternura miravam os povos o Seu rosto, e comparavam com Ele, as imagens terrenas Dele, para vivifica-las na própria fonte do Amor. Era, Seu rosto, de uma beleza inefável, e Sua auréola dourada resplandecia em raios infinitos. Dele emanava bondade e todo o Céu se embelezava com a Sua presença.
As almas dos mortos vieram dos lugares donde um dia foram sepultados seus corpos, e aqueles que não tinham túmulo assumiram o aspecto que tinham no momento da morte (* O mar restituiu os mortos que nele estavam. Do mesmo modo a morte e a morada subterrânea. Cada um foi julgado segundo as suas obras. (Ap 20,13)) Cristo lhes deu de novo a vida, como uma primavera, com as carícias do sol dá vida aos campos e aos jardins. Que solene! Que esplêndido é o Salvador, estendendo seus braços sobre o mundo!
Por vontade de Deus todos os mortos ressuscitaram, como despertados de um longo sono, recebendo de novo a chama da vida. Apareceram refeitos em rostos novos, despertados depois de um longo correr dos séculos. E ao voltar a olhar para Cristo, as almas da multidão, estavam cheias de alegria no espírito e copioso e doce pranto descia de suas faces. Montes, colinas e planícies, tudo estava coberto de gente, e tão grande era a multidão, que não se podiam mover nem dar um passo. E ante tão grande visão, os lábios calados se abriram e os povos cantaram louvores ao Único, Supremo Deus: Graças ao Salvador, pela salvação dos homens! Graças a Ele, o Excelso!
Assim, o coro terrestre se unia em um canto único de louvor ao coro celeste. Então se calou o coro, a estas palavras: Hoje, o próprio Cristo está conosco! De novo caiu o silêncio, porém, em cada um, em espera, batia febril e inquieto o coração! Então Jesus rompeu o silêncio e voltou a chamar a todos com o som de sua voz: Cheguei para vós como havia prometido, a todos os que me esperastes!
Com doce aspecto, olhava a multidão com seus maravilhosos olhos, e quando abriu os braços apareceram em suas mãos as cicatrizes da Cruz. E sua voz, que penetrava até nas almas, disse: Vos conduzo, filhos meus, em nome do Puríssimo Amor, ao Reino Imortal. E se separaram os justos da terra e subiram – imensa falange – cada um para seu próprio posto.
Afogados em denso pranto quedaram os pecadores! Calaram os impudicos lábios dos ímpios e blasfemos todos, e com a cabeça baixa, dobraram os joelhos diante de Cristo. Eram muitos, imensa multidão, e todos se inclinaram resignados, tendo as cabeças baixas ante a Sabedoria da vontade divina.  Dos rostos dos malvados caíram as máscaras pondo a nu as suas almas, e revelando a sua angustia.
Olhei em volta: Ó que grandioso espetáculo! Eu vi, uns junto dos outros, os mortos e os vivos, imensa multidão que parecia encher o universo. Ali havia gente de todas as nações, de todas as eras e de todas as idades. Faltavam apenas as crianças que, depois de mortos, são acolhidos em lugares especiais destinados a eles.
Na terra havia uma multidão de pessoas, depois outros mais acima, escalonadamente, de modo que parecia que os últimos se confundissem com o Céu azul. Todos juntos formavam um enorme círculo regular e em meio deles estava Jesus, em um grande espaço, totalmente iluminado, inundado de Sua própria luz, de modo que frente a Ele, empalidecia o brilhante Cálice com os três raios que partiam por três caminhos que se alargavam, apenas visíveis, até o extremo horizonte. Então observei que quanto mais perto de Cristo estavam as almas, mais luminosos eram seus rostos e mais alegres elas mesmas. E apressou-se a me explicar, meu companheiro!
Olha estes recolhidos que formam círculos regulares: eles estão dispostos segundo seus méritos e suas virtudes. Aqui não se pede a ninguém a confissão das culpas passadas, nem dos vícios e pecados. O Onipotente e Onisciente  Espírito Santo tem assinalado já o lugar de cada um. Por conseguinte, cada um tem o lugar que mereceu em vida. Quanto mais puro e íntegro, alguém foi em vida, mais perto de Cristo se sentará.
Saiba também que aqueles que ressuscitaram para o Juízo Supremo esqueceram tudo o que aconteceu depois da morte e tem conservado apenas a recordação da vida eterna. Eles estão aqui, serenos, cheios de inquebrantável fé na Justiça do Criador, a espera de serem julgados. Aqui, abaixo, estão os pecadores, aos que não se concede sair do solo, aqueles que olham com surdo sentimento de inveja a felicidade que se manifesta nos doces rostos daqueles que estão próximos do Senhor.
Olhei então para eles, e vi como choravam impotentes. Mas era em vão aquele pranto. Os infelizes, impressionados pela augusta majestade de Cristo Deus, corriam para lá e para cá buscando descanso, cheios de angustia, sem atrever-se a olhar nos olhos de Cristo, ao qual não quiseram reconhecer em vida.
E naquele instante se ouviu a voz do Salvador penetrar em todos os corações: Abri os olhos, cegos, e recebi toda a visão celeste. Voltai a olhar pela última vez vosso aspecto terreno e recordai o que haveis visto e o que haveis vivido: tudo se gravará eternamente em vossa memória. Entretanto, vosso corpo caduco assumirá formas mais imperfeitas, sem mudar vossos olhos, vozes e cabelos (?). Uma nuvem ligeira ocultou o Senhor dos olhos de seu povo e não mais foi visto.
Eu perguntei ao meu companheiro como era possível que todos estes povos tão diversos, houvessem compreendido as palavras de Jesus. E meu companheiro me respondeu que o que disse o Senhor ficou claro para todos, independente da nacionalidade, porque sua Palavra cada um a ouve em sua língua materna. E me disse também: Dentro do Reino celeste, todos esquecerão as línguas faladas na terra e se comunicarão com uma linguagem comum a todos.

IV – Cristo anuncia o julgamento

Quando Jesus deixou de ser visível á multidão, cada um, olhando para si mesmo, passou a reconhecer em seguida a todos os que conheceu em sua vida. E um maravilhoso e multicolorido quadro me oferecia aquela multidão, composta de diversos povos, procedentes de distintas regiões e que vestiam, todavia, as roupas que usavam em vida.
Havia velhos e jovens na flor dos anos, homens ricos com roupas suntuosas e mendigos. Os reis, os imperadores e dirigentes, estavam junto com os simples soldados e os cortesões soberbos junto com os camponeses; as damas de alta linhagem junto das simples e paupérrimas. Ali estavam monges e frades, e depois, em quantidade, comerciantes, ? ministros, servidores e sacerdotes, os sãos e os enfermos, os cobertos de chagas e os fortes e sadios, todos estavam ali. Porém um não se distinguia do outro pelo que tinha sido na terra e sim pelas suas virtudes. Por vontade divina, todos haviam recuperado o aspecto que tinham no momento da morte.
Aqui se dissipou a branca nuvem e em lugar das turbas apareceram majestosos apóstolos e profetas de cãs veneráveis. E junto desciam do alto Céu os santos, com as roupas que tinham na hora de sua morte. Um deles era alto e magro, com o peito desnudo e coberto de pêlos; lhe caíam dos ombros cabelos negros, apenas prateados. Fulgurante brilhava a imagem do Grande Profeta, e todo o seu aspecto, majestoso e viril impressionava. Levava em sua mão um grande bastão, que terminava em forma de Cruz, e seu corpo estava rodeado de peles de animais. O outro, em seguida, era um santo, em todo o mundo conhecido e venerado por seus milagres. Trajava a vestimenta arcebispal de festa e na cabeça reluzia uma mitra incrustada de pedras preciosas; em seu peito uma Cruz de ouro e diamantes. 
Por detrás deles, de novo, em um mar de luz apareceu o Rei dos Reis, acolhido com cantos de vitória e foi colocar-se entre os santos. E o Salvador, voltando-se para Sua gente, levantou suas mãos luminosas para o alto em ação de abençoar e disse: Lançai fora de vós tudo o que tivestes na terra, que não é outra coisa que pó, e que já para nada serve. Vesti de agora em diante somente a veste que vos deu a mãe natureza. Voltai com alegria para uma vida nova e termine para sempre entre vós, as discórdias e as guerras, e sejam todos os povos como irmãos.
Desde agora, acabe entre vós o mal e as baixezas, e nunca nasça mais um só pecado. De agora em diante sereis felizes, serenos e doces, como os anjos. Já não serão atacados pela morte, nem pelas enfermidades, nem haverá mais separações entre vós, seres amados. E estareis sempre com os vossos entes queridos, enquanto que os que estão acima no caminho da perfeição, os vereis somente nos dias de festa. Desde agora em diante não haverá mais disformes nem enfermos, nem o velho se distinguirá do jovem, porque tereis todos a idade que eu tinha quando venci a morte: trinta e três anos! E vossos corpos se conservarão sempre imutáveis, porque vós sois para Mim herdeiros do Universo, desde o momento em que Me amastes a Mim, como eu vos amei.
O Redentor levantou para o alto os Seus braços e uma nuvem densa envolveu todas as coisas. E quando se dissolveu, a terra apresentava um aspecto diferente. Ainda que nada tivesse mudado de lugar, sem esforço, os rostos e os corpos se haviam renovado completamente. Os novos rostos estavam cheios de vida e neles afloravam sorrisos de felicidade. Só a muito custo conseguiam reconhecer-se a si mesmos os velhos e os enfermos. E junto deles havia um incalculável número de santos, com o corpo rodeado de auréolas luminosas de muitas cores. Todos tinham vestidos de várias côres, leves e amplos, bem distintos dos terrestres e tecidos de uma substância macia e perfumada, igual aquela com que estão impregnadas as pétalas das rosas. Todos resplandeciam com uma viva luz e pareciam figuras diáfanas. E todos tinham os olhos fixos no Salvador.
Entrementes o Senhor reuniu os anjos e lhes ordenou acompanhar os santos ao céu, precedendo-lhes no vôo. E os anjos subiram voando, seguidos daquelas santas almas, aquelas que o ar sustentava sem que tivessem asas. A assim ascendiam em amplos círculos. Os pecadores, no entanto, quedados abaixo, na terra, seguiam com olhos ávidos o sublime vôo que eles invejavam.

V – intercessão da Virgem e dos santos

De pronto ressoou pelos ares um terrível trovão e se entreviu a presença das falanges e das forças infernais que se metiam entre as nuvens de neblina, sinistramente iluminadas por raios. E ao ver a roxa nuvem que se acercava, os pecadores, começaram a correr sem saber para onde, invocando salvação e tropeçando uns nos outros. Porém, na parte oposta, se acercava uma enorme serpente, silvando e mostrando o dorso coberto de luzentes escamas, levantando suas mil cabeças espantosas.
Aquele monstro representava a força das trevas em quem acreditaram os pecadores que encontram asilo no tétrico inferno. Gritando e malvadamente contentes, os espíritos malignos empurravam os pecadores contra a serpente e esta se acercava deles levantando as mil cabeças e transpassando os míseros com mil faíscas de seus olhos malignos. De suas faces ele expelia fogo e fumo e esparzia em torno um terrível odor: assim se iniciava o tormento eterno para aqueles que pecaram na terra.
 Mas eis que naquele instante descia do alto uma inesperada salvação: Maria! Entre virgens formosas e brancas que a rodeavam cantando harmoniosamente. Entre nós Virgem amada, de grande espiritual beleza ó beata, teu amor nos tem reunido, glória para ti, pra sempre amada. Que tão bela e luminosa apareces, protetora piedosa, e sempre estás pronta a acolher as súplicas, quando uma alma contrita te implora.
Seu rosto estava adornado de uma beleza espiritual indescritível, coisa que eu nunca havia visto antes, entretanto me pareceu conhecer-la ha muito tempo. Um outro coro continuava o doce canto: Tu deste a materna carícia a teu doce menino Jesus, e choraste com tanta tristeza na cruz de Cristo.
Sua aparição reanimou os pecadores que foram presos de secreto pressentimento e alegria, quando ela chegou-se a Jesus e levantando os olhos para Ele, cheia de esperança, falou com suavíssima voz: diz-me, ó Senhor, onde estão aqueles para quem te pedi perdão?
Estão aqui, respondeu Jesus! Os anjos pronunciaram seus nomes e os pecadores abriram seus lábios até então mudos e invocaram o nome dela, estendendo para o alto seus trêmulos braços, e o Senhor disse: Vós que elevastes com fé a oração para Minha Mãe, e com amor vos dirigistes a ela pedindo a graça da remissão dos pecados, Eu vos perdôo. Apenas havia pronunciado estas palavras, e já os absolvidos ascenderam aos céus. Em sua maioria eram mulheres e estas fizeram uma coroa ao redor da Eleita que, ardente de gozo em seu rosto, dobrou os joelhos diante de seu bom Filho. Depois, ascendeu de novo ao alto, ao Empíreo, seguida do vôo dos perdoados.
Então surgiu o Grande Profeta da Cristandade que, inclinando a cabeça ante o Redentor rezou assim: Ó Senhor! Tu sabes que durante toda a vida eu tenho condenado inexoravelmente o vício e o pecado. Mas quando terminei minha vida terrestre, vim para junto de Ti, escutei com atenção e benevolência as súplicas daqueles que, mesmo pecando, honraram na terra o meu nome, e se dirigiram a mim pedindo clemência, já que não se atreviam apresentar-se a Ti, temendo Tua grande Justiça! E agora, no dia do Juízo Final, ó meu Senhor, te rogo perdão, por Tua imensa misericórdia, aos homens que te ofenderam com seus pecados. Este pedido ardente do profeta chegou a Jesus e Ele disse: Por tua súplica, sejam perdoados os pecadores que, embora se tenham desviado de Meus mandamentos, sem medo, conscientes de seus pecados, se dirigiram a ti, arrependidos, para pedir a salvação.
De novo se ouviram gritos exultantes e também pequenas levas de pecadores subirem aos céus. Então, o grande Santo se achegou a Cristo e de joelhos pediu perdão por aqueles que, sem conhece-lo, viveram justamente, amando o bem e detestando o mal, ao que disse Jesus: Sim, será como tu pedes! A aqueles que odeiam o mal e fazem o bem, eu não os culpo. Eles não conhecem a pia batismal, porém estarão comigo, embora separados dos cristãos. A todos aqueles para os quais tu tens me pedido a graça, Eu concedo o perdão. Depois destas palavras, se levantaram do solo todos aqueles que, não sendo cristãos, amaram o bem e honraram a verdade, e junto com muitos foram admitidos no Céu por intercessão do Grande Santo.
E de novo a abóbada celeste se iluminou com a imagem da Virgem Maria que, ricamente vestida, vinha pelo ar, triste e silenciosa.
Por quem vens agora suplicar? lhe perguntou seu Filho, Deus! Ao que ela respondeu: Venho outra vez outra vez pedir por aqueles que tem rezado, pelas mães que verteram rios de dolorosas e sinceras lágrimas; perdoa-as em nome do amor materno, a aquelas por quem rezou este amor! E uma vez mais, como uma onda sonora, aos gritos alegres dos pecadores perdoados, deixou a terra uma multidão de gente, mudando a expressão de seu rosto, de dor em alegria e subiram ao céu.
Então, em torno de Jesus surgiram, em luminoso tropel, Santos e Santas, como flores de suave e delicada beleza. E eles, um depois do outro, intercederam pelos pecadores que na terra, rezando, haviam recomendado a eles suas almas. Cada súplica foi atendida e uma nova e maior multidão, ascendeu em debandada jubilosa ao Céu, ao Reino da Luz e da Paz Eterna.
Então, os primeiros seguidores de Cristo, os Apóstolos, elevaram a Jesus preces para os pecadores que em vida foram seus devotos. E Cristo disse: Não posso negar esta graça a vocês, meus discípulos diletos, vós que fostes os primeiros a acreditar em Mim. E voltando-se para os pecadores que, com a respiração suspensa seguiam as preces de seus intercessores e falou: Perdôo aos que rogaram pelos meus apóstolos, que ensinaram na terra a verdadeira religião. A estas palavras, os pecadores absolvidos, com gritos de alegria ascenderam em levas, para junto de seus Santos protetores, subindo até a ilimitada altura celeste.
Sozinho, contra o fundo do azul celeste, Jesus estava radiante de uma luz infinita, e de novo se acercou Dele a sua Santa Mãe, e vendo a imensidade de pecadores que ainda estavam na terra, estava calada e lacrimosa, oprimida pela visão dos pecadores que fixavam nela seus olhos suplicantes e pediam graças a ela, com seus braços estendidos. E escutando o comovedor gemido deles, disse entre prantos: Tu que és o Onipotente, perdoa a todos! Eles sabem que tua condena é justa, mas o dia do Juízo Universal será mais belo se, se igualar em alegria ao dia em que ressurgistes dos mortos e que o perdão chegou até o mais profundo dos infernos. E foi se postar na frente do Salvador, em humilde súplica.
Eu digo-te, ó Puríssima: Tu julgas assim, com tua alma de fé e de bem. Entretanto, podem estes eternos rebeldes estar junto aos justos que tenho premiado?

Calou-se a Virgem, e tristemente disse: Obrigada! E ela permaneceu triste e calada suplicando a Cristo. Então o Salvador, cedendo a sua venerável Mãe, perdoou os melhores de cada povo, e depois ascendeu ao Céu, levando junto de Sai Sua Santa Genitora.
E subiam, como espirais de incenso sobem levemente desde do altar, espargindo ao redor um suavíssimo perfume, enquanto atrás deles, sobre o fundo azul da imensidade, se irradiava a Luz Eterna, esta luz que somente podem espargir, Jesus Cristo e sua Divina Mãe. FIM!


segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Apostasía! Não parece com o que estamos vivendo hoje em dia?


Padre_Pio85

Santo Padre Pio de Pietralcina (Itália) que possuía as Santas Chagas de Jesus, disse em visão a um irmão (Padre): “Escutai, almas consagradas! A hora é grave, muito grave e vós sereis os primeiros a serem arrebatados pela tempestade, porque é por vós, por vosso intermédio, que vêm tantos males ao mundo. Inflame-vos de amor por Deus o pensamento contínuo da sua onipotência, para que vivais neste mundo a vida do Céu. Que os fiéis se lembrem disto: “faça-se nas paróquias ao menos em particular, uma hora santa, toda as quintas-feiras, pela santificação dos Sacerdotes”.
gregorio magno
São Gregório Magno“A Igreja, nos últimos tempos, será espoliada da sua virtude. O espírito profético esconder-se-á, não mais terá a graça de curar, terá diminuta a graça da abstinência, o ensino esvair-se-á, reduzir-se-á, senão desaparecerá de todo o poder dos prodígios e dos milagres. Para o anticristo está se preparando um exército de sacerdotes apóstatas”.
Faustina
Em 1938, Nosso Senhor Jesus Cristo, em uma de Suas manifestações à religiosa polonesa, Santa Faustina Kowalska (canonizada em 2000), assim disse: “Amo a Polônia de maneira especial e se ela for obediente a Minha vontade, Eu a elevarei em poder e santidade. Dela sairá a centelha* que preparará o mundo para a Minha vinda derradeira”. (Diário, pág. 487, cad. VI, mensagem 1732). *Centelha: Karol Woytila, o Papa João Paulo II.
garabandal_01
Garabandal (Espanha), em Junho de 1963, Nossa Senhora em Aparição num pequeno vilarejo, disse às Suas pequenas videntes (04 meninas de 9 a 11 anos), após a morte do então Papa João XXIII: “Depois deste que acaba de morrer, só restam mais três (03), e então será o fim dos tempos…” Obs.: Vieram Paulo VI, João Paulo I e agora João Paulo II.
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Santa Brígida, da Suécia, foi uma das mais conhecidas Santas da Idade Média. Fundou a Ordem das Religiosas de São Salvador. Referindo-se aos Últimos Tempos, disse: “40 anos antes do ano 2000, o demônio será deixado solto, por um tempo. Um sinal dos eventos que marcarão o fim dos tempos”, continua Santa Brígida, “será: Os sacerdotes deixarão de usar hábito santo e se vestirão como pessoas comuns; as mulheres se vestirão como os homens e os homens como as mulheres”. “…Esta é a hora de Satanás, que tem a infame intenção de destruir a Minha Criação. Grita, a alta voz, Minha filha, porque esse dia está próximo e Satanás apressa-se a devastar nação a nação. O Meu Coração está despedaçado…”
Ana Catharina Emmerech
Ana Catarina Emmerich (1774 -1824), freira alemã estigmatizada, teve a seguinte visão dos nossos dias: “Os demolidores levavam grandes pedaços; eram em grande número, sectários e apóstatas. Em seu trabalho seguiam “certas” ordens e “certas” regras”; disse mais: “Vi, com horror, que entre eles havia também sacerdotes católicos… Vi o Papa em oração, rodeado de falsos amigos, que, com freqüência, faziam o contrário do que ele ordenava”. – “O mundo se converterá, quando houver respeito na casa de Deus, a Igreja”.
La Salette
Em La Salette, França, aparição reconhecida e aprovada pela Igreja em 1851.
Disse Nossa Senhora à Confidente Melanie Calvat, em 1846: Os sacerdotes, ministros de Meu Filho, por causa de sua má vida, pelas suas irreverências e pela sua impiedade ao celebrar os santos mistérios, pelo amor ao dinheiro, amor às honras e prazeres, converteram-se em “cloacas de impureza”. Sim os Sacerdotes provocam a vingança e a vingança pende sobre suas cabeças. Ai dos Sacerdotes e pessoas consagradas a Deus que, pelas suas infidelidades e más vidas, crucificam Meu filho de novo!
                                                            Apostasia sinal do fim!

tempestade

Apostasia é a rejeição total da fé cristã por parte de uma pessoa batizada. A heresia é a negação de uma ou outra verdade da fé.
São Paulo Apóstolo adverte ardentemente que a segunda vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo será precedida por uma grande apostasia mundial.
“Não vos deixes enganar de modo algum por pessoa alguma; porque deve vir primeiro a apostasia” (2 Ts 2,1-3).
“O Espírito diz expressamente que nos últimos tempos alguns renegarão a fé, dando atenção a espíritos sedutores e a doutrinas demoníacas” (1 Tm 4,1.2).
O Rei Antíoco Epifanes mandou seus oficiais para disseminarem a apostasia entre todos os seus súditos; por causa disso, muitos gentios e até judeus abandonaram as suas religiões e aceitaram a ordens do rei (1Mac 2,19).
Entretanto, Matatias, sua família e alguns poucos se recusaram a se desviar de sua religião um mínimo que fosse: “Nem pra direita, nem para a esquerda” (1Mac 2,22). Conseqüentemente, eles foram obrigados a fugir para as montanhas, deixando para trás tudo o que possuíam (1Mac 1,28-29).
Conosco também acontece a mesma coisa: nós estamos sempre sendo tentados a abandonar a nossa fé, devido à apostasia que enfrentamos com a chegada do final dos tempos (2 Ts 2,3). Para mantermos a fé como fizeram Matatias e os seus, nós devemos nos agarras firmemente a Jesus Cristo, nossa Rocha (1Cor 3,11), e comprometermos totalmente nossas vidas com Ele. Além disso, nós devemos caminhar na comunhão eucarística, na fé e na unção do Espírito Santo e aceitar autoridade da Igreja, através da Sagrada Escritura, da Sagrada Tradição e do Sagrado Magistério. Por último, mas não menos importantes, devemos compartilhar, fervorosamente, a nossa fé com os nossos irmãos. Se fizemos tudo isso seremos capazes de manter firme a nossa fé, não importando as tentações e pressões que viermos a sofrer.
O grande poder total da apostasia será na era do Anticristo, do seu principal intermediário o falso profeta, seus falsos apóstolos e a união com os mais importantes lideres religiosos do mundo inteiro. (2 Ts 2,1-10;  Ap 13,1-18).
O grande trunfo e truque do Anticristo será reunir e unir todas as denominações protestantes vacilantes e seitas ao seu governo.
Aí os tais irão gritar de soberba e de triunfalismo exacerbado contra a Igreja Católica dizendo: “Agora somos unidos mais do que Roma e temos mais poder do que o Papa e podemos destruir o catolicismo”.
Só que eles vão esquecer pela cegueira do diabo (2 Cor 4,4) que a verdadeira Igreja Católica de Cristo com o seu papa verdadeiro não vão está sob essa era e nunca será vencida (Mt 16,18).
Disse Jesus “As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem; eu lhes dou a vida eterna e elas jamais perecerão, e ninguém as arrebatará de minha mão” (Jo 10, 27.28).
Pe. Inácio José do Vale
Especialista em Ciência Social da Religião
Professor e Pesquisador de Seitas

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