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sexta-feira, 11 de maio de 2012

DOM BOSCO FALA SOBRE O JUÍZO PARTICULAR AOS JOVENS DO ORATÓRIO

   O juízo é a sentença que Jesus vai pronunciar no fim da nossa vida, com a qual fixará o destino de cada um por toda a eternidade.
Juízo particular do justo; juízo particular
do pecador
   Assim que sua alma tiver saído do corpo, comparecerá diante do Juiz Divino, que lhe pedirá conta rigorosa do bem e do mal que você praticou na sua vida.
   Num piscar de olhos, como que numa luz repentina, você verá toda a sua vida posta em confronto com a vontade de Deus.
   Então você ficará horrorizado com os pecados cometidos dos quais não se arrependeu, com as orações desleixadas, com os escândalos dados. Verá as almas que, com seus maus exemplos, levou ao pecado, as quais o amaldiçoam no inferno e pedem sua condenação. Verá os demônios ansiosos para arrastá-lo consigo e, embaixo, o inferno escancarado para recebê-lo.
   Você tentará, então, levantar o olhar suplicante para a face de Cristo, mas não conseguirá manter o olhar. Invocará o auxílio de Nossa Senhora, mas Ela não poderá mais fazer nada por você.
   Então, não encontrando acolhida, gritará às montanhas e às pedras que o cubram e o aniquilem, mas elas não se moverão. Sua alma imortal não poderá de maneira alguma refugiar-se no nada.
   Nessa hora, você mesmo, reconhecendo a Justiça de Deus, invocará o inferno como uma libertação!
   Meu caro jovem, você está ainda em tempo de evitar um juízo de condenação! Peça logo perdão a Deus de seus pecados e comece desde hoje uma vida verdadeiramente cristã. Naquele dia tremendo, você será feliz por ter amado a Jesus e ter observado seus mandamentos. Até os sofrimentos, que você padece agora, ser-lhe-ão naquele momento fonte de alegria.
Viva, portanto, hoje como gostaria de ter vivido então!
SÃO JOÃO BOSCO! ROGAI POR NÓS!

"Lembra-te de teus novíssimos, e jamais pecarás". (Eclesiástico, VII, 40).

DOM BOSCO PREGA SOBRE A MORTE AOS JOVENS DO ORATÓRIO

    "A morte é a separação da alma do corpo e o total abandono das coisas deste mundo. Todos sabem que um dia devem morrer, mas ninguém sabe onde e como morrerá. Você não sabe se a morte o surpreenderá na sua cama ou no seu trabalho, na estrada ou em outro lugar. A ruptura de uma veia, um infarto, um tumor que talvez já esteja crescendo em seu organismo, uma queda, um acidente, um terremoto, um raio e outras mil causas de que você nem suspeita agora, podem privá-lo da vida. E isto pode acontecer daqui a um ano, um um mês, a uma semana, a uma hora e, talvez, apenas terminada a leitura desta meditação.
Quantos se deitaram à noite com boa saúde e de manhã foram encontrados mortos! Quantos ainda hoje morrem de improviso! E onde se encontram agora? Se estavam na graça de Deus, felizes deles! São para sempre bem-aventurados. Mas se estavam em pecado mortal, agora estão eternamente perdidos! Diga-me, meu caro jovem, se você devesse morrer neste instante, que seria de sua alma?
Morte do justo; morte do pecador
Embora o lugar e a hora de sua morte lhe sejam desconhecidos; você sabe com certeza que vai morrer. Esperemos que a sua última hora não venha de repente, mas aos poucos, por uma doença comum. De qualquer modo virá um dia em que, estendido em sua cama, você estará prestes a passar à eternidade assistido por um sacerdote e cercado por parentes que choram. Você terá a cabeça dolorida, os olhos embaçados, a língua ressequida, um suor gélido e o coração fraquíssimo. Assim que a alma expirar, seu corpo será vestido e colocado num caixão. Aí os vermes começarão a roer suas carnes, e bem depressa de você não restarão a não ser poucos ossos descarnados e um pouco de pó. Experimente abrir um sepulcro e verá a que ficou reduzido aquele jovem antes cheio de saúde, aquele rico, aquele ambicioso, aquele orgulhoso!
   Meu caro filho, ao ler estas linhas, lembre-se de que elas falam de você, como de todos os outros homens! Agora, o demônio, para induzi-lo a pecar, procura desviar sua atenção destes pensamentos e escusá-lo de suas culpas, dizendo-lhe não ser um grande mal aquele prazer, aquela desobediência, aquela omissão da Missa no domingo ou em dia santo, e assim por diante; mas quando chegar o momento da sua morte, será ele mesmo que vai lhe revelar a gravidade destes e dos outros pecados, e vai lançá-los diante de sua consciência. Que fará você então? Ai de você se, naquele momento, se achar em desgraça de Deus!
   Não se esqueça, meu jovem amigo, de que daquele momento depende a sua eterna salvação ou a sua eterna condenação.
   Duas vezes temos diante de nós uma vela acesa: no Batismo e na hora da morte. A primeira vez para fazer-nos ver os preceitos da Lei divina que devemos cumprir, e a segunda para fazer-nos ver se os cumprimos. À luz daquela vela, você verá se amou a Deus ou se O desprezou; se honrou seu santo Nome ou se O blasfemou; você verá as festas profanas, as Misas perdidas, as impurezas cometidas, os escândalos dados, os furtos, os ódios, as soberbas... Oh! meu Deus, verei tudo naquele momento em que se abrirá diante de mim a porta da eternidade!
   Grande e terrível momento do qual depende uma eternidade de glória ou de sofrimentos! Você está compreendendo o que lhe digo? Eu lhe digo que daquele momento depende o ir para o céu ou para o inferno; ser para sempre feliz ou desesperado; para sempre filho de Deus ou escravo de Satanás; para sempre gozar com os anjos e os santos no céu ou gemer e queimar para sempre com os condenados no inferno!
   Por isso, prepare-se para aquele grande momento fazendo logo um ato de contrição e, o mais depressa que você puder, uma boa e santa confissão. Decida-se, depois, a viver sempre na graça de Deus, porque COMO SE VIVE ASSIM SE MORRE."
 
    "LEMBRA-TE DE TEUS NOVÍSSIMOS, E JAMAIS PECARÁS" (Eclo. 7, 40).
Ó grande São João Bosco! Agradecemos-lhe este zelo pela salvação das almas, pregando o que o próprio Divino Espírito Santo manda.
           SÃO JOÃO BOSCO! ROGAI POR NÓS!

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