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terça-feira, 29 de abril de 2014

Últimos achados astrofísicos afinam com narração bíblica da Criação

Original extraído do blog:Ciência confirma a Igreja


Clem Pryke, Jamie Bock, Chao-Lin Kuo e John Kovacem conferência de imprensa  no Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics in Cambridge, Massachussets
Clem Pryke, Jamie Bock, Chao-Lin Kuo e John Kovac em conferência de imprensa
no Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics in Cambridge, Massachussets

Anunciada nos EUA uma descoberta que é um marco para a astrofísica

Liderados pelo astrônomo John M. Kovac, pesquisadores do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, da Universidade de Minnesota, do California Institute of Technology, da Universidade de Stanford e do Jet Propulsion Laboratory da NASA anunciaram a descoberta da “primeira evidência direta” daquilo que os cientistas chamam de “inflação cósmica”.

A expressão indica a teoria segundo a qual, no segundo imediato ao “Big Bang”, o universo expandiu-se a uma velocidade inimaginável. O “Big Bang” (ou “grande explosão”) é a teoria que prevalece na ciência a respeito da origem do mundo, embora com muitas variantes segundo os diversos postuladores.

O novo trabalho também forneceria a primeira demonstração da existência das ondas gravitacionais, ondulações do espaço-tempo, previstas por Albert Einstein, mas nunca detectadas.

Os pesquisadores trabalham no Observatório BICEP2 (Background Imaging of Cosmic Extragalactic Polarisation), um radiotelescópio instalado no Polo Sul
South Pole Telescope, Amundsen-Scott South Pole Station
South Pole Telescope, Amundsen-Scott South Pole Station
A descoberta “nos fornece uma janela sobre o universo em seu comecinho”, explicou o físico teórico Lawrence Krauss, da Universidade Estadual de Arizona State University, que não está engajado no trabalho.

Para Krauss, os achados constituem o maior passo da astrofísica nos últimos 25 anos, pois constituiria um dos maiores avanços na compreensão da formação inicial do universo, comentou o “Times of Israel”.

Os pesquisadores expuseram sua descoberta em conferência de imprensa no Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics de Cambridge, Massachusetts, informou “The Jerusalem Post”.

“Este é o ‘smoking gun’ da inflação cósmica” – comentou Marc Kamionkowski, físico teórico da Universidade Johns Hopkins.
Para cientista não-católico a descoberta confirma a Criação

A descoberta, entretanto, não teve repercussão só na ciência.

O professor Nathan Aviezer, da Universidade Bar Ilan, de Israel, e autor do livro In the Beginning (No começo), explicou que a descoberta vem em apoio do primeiro versículo do Gênesis, escreveu o “The Jerusalem Post”.

Segundo o Prof. Aviezer, a teoria do Big Bang defende que o universo no primeiro instante teve a aparência de uma enorme bola de luz, resultado da Grande Explosão (o Big Bang).

Segundo o Prof. Aviezer, esta teoria cientifica, acrescida das novas descobertas, se encaixa perfeitamente com o Gênesis, que ensina: “Deus disse: ‘Faça-se a luz!’ E a luz foi feita” (Gen 1:3).

Prof. Nathan Aviezer reage à descoberta:
isso é o que está no Gênesis
Por sua vez, o escritor e colaborador do “Jerusalem Post”, Izzy Greenberg, comentou o fato incontroverso: “Quando nós perguntamos como é que o mundo foi criado, podemos concluir que houve um ‘Big Bang’ e, portanto, um ‘Big Banger’ [Deus], pois a ciência não pode dizer o que é que causou o início, por que aconteceu e quando aconteceu”.

A Bíblia não é um livro científico, da mesma maneira que os livros científicos não são textos bíblicos ou dogmáticos. Misturar uma coisa com outra é um desserviço. Mas compreender as concordâncias entre um campo e outro é um fator de progresso.

Segundo o Prof. Joseph Silk, da Universidade da Califórnia e autor de recente livro sobre cosmologia moderna, “o Big Bang é a versão moderna da Criação do universo”, escreveu “The Times of Israel”.

No livro In the Beginning, o Prof. Aviezer cita até o Prêmio Nobel Paul Dirac, da Universidade de Cambridge: “Dirac diz muito claramente que a teoria do Big Bang implica em que ‘é certo que o universo começou num momento definido por um ato de Criação’, e Dirac é um grande ateu”.

Agora não é preciso recorrer à Bíblia para defender a Criação por Deus, disse o Prof. Aviezer. “É um exemplo da divina ironia que levou os cientistas ateus como Dirac e todos os outros a considerarem a verdade do Pentateuco. No momento atual, nós podemos dizer que a Criação é um fato científico”.

O Prof. Aviezer reconhece entrementes que não é finalidade da ciência provar empiricamente a existência de Deus, mas que ele quer apontar como as descobertas científicas concordam com o texto bíblico.
Teólogo medieval antecipou teoria cosmológica atual

Porém, os cientistas que gostam de chamar a Idade Média de “era da escuridão”, de “noite medieval” e de outras denominações pouco elogiosas, levaram mais uma surpresa.

O físico Tom McLeish e seus colegas da Universidade de Durham, no Reino Unido, desenvolveram equações a partir do tratado De Luce – Sobre a Luz – escrito pelo teólogo medieval e bispo de Lincoln, D. Roberto Grosseteste (1168 - 1253).
Dom Roberto Grosseteste se antecipou às teorias astrofísicas modernas sobre a origem do Universo
E chegaram à conclusão de que a teoria do Big Bang, uma das principais teorias cosmológicas da atualidade, foi elaborada primevamente por esse mestre medieval. E mais, ela está inspirando os cientistas atuais a melhorarem suas próprias teorias.

A publicação especializada “The New Scientist” dedicou artigos ao mestre medieval, entre os quais “Medieval multiverse heralded modern cosmic conundrums” , vertido ao português por “Inovação Tecnológica”.

O primeiro a retomar a teoria da expansão do universo no século XX foi o sacerdote, físico e astrônomo belga Mons. Georges Lemaître, (1894–1966) professor de Física na Universidade católica de Louvain.

Quando os físicos da Universidade de Durham traduziram do latim o tratado do grande bispo de Lincoln do século XIII, e transformaram suas afirmações em equações matemáticas, descobriram que o teólogo previu a avançada ideia dos multiversos em 1225.

“Nós tentamos traduzir matematicamente o que ele disse em palavras em latim,” disse McLeish. “Então você tem um conjunto de equações que podem ser inseridas no computador e resolvidas. Estamos explorando matematicamente um novo tipo de universo, que é o que os teóricos das cordas fazem o tempo todo. Apenas estamos sendo teóricos das cordas medievais.”

D. Roberto foi apelidado de Grosseteste pela sua extraordinária capacidade intelectual (Grosse = grande + teste = cabeça). Foi doutor da Escolástica – a mesma escola de Santo Tomás de Aquino e dos grandes mestres medievais – e fundador da escola Franciscana de Oxford.

Ele estudou as obras de Aristóteles, que explicam o movimento das estrelas incorporando a Terra numa série de nove esferas celestes concêntricas.

As coincidências das conclusões de D. Roberto Grosseteste com a teoria cosmológica contemporânea são estarrecedoras, escreveu “The New Scientist”. 
"Imagem do universo", Gautier de Metz, ano 1246
No tratado Sobre a Luz, Grosseteste propôs que o universo concêntrico começou com um flash de luz emitido a partir de um ponto minúsculo, formando uma grande esfera. Isto é o que os cientistas hoje estão tentando demostrar empiricamente.

E as similaridades continuam: Grosseteste propõe que a luz e a matéria são intimamente relacionadas – essencialmente acopladas.

Quando o pulso inicial de luz-matéria em expansão alcançou uma densidade mínima, o universo entrou no que ele chamou de um estado perfeito e parou de se expandir. Esta esfera perfeita emitiu então uma forma diferente de luz que ele chamou de lumen, a qual se propagou para dentro varrendo a matéria “imperfeita”, comprimindo-a como um floco de algodão.

A região menos densa de luz-matéria que restou pode então chegar ao seu estado perfeito e cristalizar-se em uma nova esfera embutida na primeira, que emitiria então seu próprio lumen. Este processo se repetiu até que restou apenas um núcleo de matéria imperfeita, que por sua vez deu origem à Terra.

O reconhecimento da grandiosidade da ideias do autor medieval pode ser uma forma de reatar os laços dos cientistas acadêmicos modernos com seus mestres, escreveu “Inovação Tecnológica”.

Traduzindo em números, a equipe de McLeish descobriu que o modelo resultante produz exatamente o tipo de universo que Grosseteste estava descrevendo: esferas concêntricas que se propagam para dentro.

Ainda há muito a se descobrir, corrigir e acrescentar. Porém, uma coisa parece certa: quanto mais a ciência se aprofunda, mais se aproxima de seus limites, após os quais aparece o Criador em todo seu poder e magnificência.

Bibliografia:
A Medieval Multiverse: Mathematical Modelling of the 13th Century Universe of Robert Grosseteste, Richard G. Bower, Tom C. B. McLeish, Brian K. Tanner, Hannah E. Smithson, Cecilia Panti, Neil Lewis, Proceedings of the Royal Society A, Vol.: 507, 161-163. DOI: 10.1038/507161a.

History: A medieval multiverse ; Tom C. B. McLeish, Richard G. Bower, Brian K. Tanner, Hannah E. Smithson, Cecilia Panti, Neil Lewis, Giles E. M. Gasper, Nature Vol.: 507, 161-163. DOI: 10.1038/507161a

quinta-feira, 20 de março de 2014

Médica ateia confere 1.400 milagres e diz: “eles existem”

Extraído do site Ciência confirma a Fé.

A professora Jacalyn Duffin dando aula de História da Medicina
A professora Jacalyn Duffin dando aula de História da Medicina

A hematologista canadense Jacalyn Duffin estava observando no microscópio “uma célula letal de leucemia”.

Olhando para a data do exame, concluiu: “fiquei persuadida de que o paciente cujo sangue estava examinando tinha que ter morrido”.

Entretanto, o paciente estava bem vivo.

A hematologista não sabia: ela havia sido solicitada para participar na investigação de um milagre.

Ela escreveu sua incrível história pessoal. em artigo para a BBC

A doutora Duffin, 64, é também uma prestigiosa historiadora, tendo presidido a Associação Americana de História da Medicina e a Sociedade Canadense de História da Medicina. Além de ser catedrática dessa disciplina na Queen’s University de Kingston (Canadá).

O fato se deu em 1986 e foi seu primeiro contato com as canonizações da Igreja.

A amostra de medula fora tirada de uma jovem de 30 anos ainda viva. Estudava-se a veracidade do milagre no contexto do processo de canonização da primeira santa canadense, Maria Margarida d’Youville (1701-1771), fundadora das irmãs da Caridade, elevada à honra dos altares 14 anos depois.

O paradoxal do evento é que naqueles tempos em que os processos de canonização eram exigentes, a Igreja tendia a descartar o caso enquanto milagroso.
A História da Medicina é a sua especialidade
A História da Medicina é a sua especialidade
Existia a possibilidade de a cura ser atribuída à quimioterapia. Porém, “os especialistas em Roma aceitaram reconsiderar a decisão se uma testemunha ‘cega’ (sem saber do quê nem de quem se tratava) reexaminasse as amostras”, narrou a Dra. Jacalyn.

Ela lavrou um laudo sem saber para o quê. “Nunca tinha ouvido falar do processo de canonização e não podia saber que a decisão requeria tanta deliberação científica”, disse ela.

Pois a hematologista é ateia e não se interessava pela religião, nem pela do marido que é judeu.

Até que um dia ela foi convidada a testemunhar diante de um tribunal eclesiástico. Posteriormente, como seu laudo foi decisivo, convidaram-na para assistir à cerimonia na Praça de São Pedro.

“De início eu duvidei em ir, eu não queria ofender as religiosas, porque eu sou ateia e meu marido é judeu.

“Mas acabamos indo, vendo que elas estavam felizes de nos incluir na cerimônia.

“Tampouco podíamos renunciar ao privilegio de testemunhar o reconhecimento do primeiro santo de nosso país”.

Ela ganhou também um exemplar da Positio, documento decisivo de cada processo de canonização. E ali viu que estavam incluídos seus trabalhos e observações.

A ateia levou uma surpresa: “subitamente compreendi entusiasmada que meu trabalho médico estava nos arquivos vaticanos, e a historiadora que há em mim começou a querer saber de outros milagres incluídos em canonizações do passado”.
A Dra. Jacalyn analisou 1.400 milagres apresentados durante quatro séculos
A Dra. Jacalyn analisou 1.400 milagres apresentados durante quatro séculos
E foi assim que acabou estudando 1.400 milagres apresentados para a canonização de centenas de santos nos últimos quatro séculos.

Ela publicou um primeiro livro com suas conclusões: “Medical Miracles” [Milagres médicos].

Depois escreveu um segundo livro sobre dois santos mártires do século IV cuja devoção cresce notavelmente nos EUA e no Canadá: “Medical Saints. Cosmas and Damian in a Postmodern World” [Santos médicos: São Cosme e São Damião no mundo pós-moderno], publicado em 2013 pela Universidade de Oxford.

A Dra. Jacalyn ainda é ateia, mas escreveu: “os ateus honestos devem admitir que acontecem fatos cientificamente inexplicáveis” e “a hostilidade de certos jornalistas periodistas procede de seu próprio sistema de crenças: como para eles Deus não existe, logo não pode existir nada sobrenatural.

Um de seus livros: Ss Cosme e Damião, santos que foram médicos
“Mas, se os doentes atribuem sua cura a Deus pela mediação dos santos, por que é que deve prevalecer outro sistema de crenças (o incrédulo) sobre o dos doentes? “

Essa pretensão revela o abismo, socialmente admitido, entre acreditar na ciência e maravilhar-se diante do inexplicável”.

E acrescentou: “os milagres acontecem e com maior frequência do que acreditamos”.

O testemunho da Dra. Jacalyn, independente de suas convicções pessoais, é um tributo ao rigor da Igreja na hora de examinar as curas sobrenaturais.

Dos 1.400 milagres analisados, ela concluiu que “as doenças que acabam sendo curadas por milagres foram diferentes segundo a época, mas, em todas as ocasiões, tratava-se das que mais desafiavam a ciência médica”.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Enquanto a humanidade quer suprimir a Deus, Ele continua se manifestando!

 Ciência pasma em Israel: fiel católica é objeto de milagre

Teresa Daoud
 
A cura do câncer, com fortes sinais de milagre, de Teresa Daoud – devota católica de nacionalidade israelense – abalou Israel, escreveu The Blaze.

Ela contou o caso todo ao Canal 2 de Israel, que também entrevistou seus médicos e analisou o caso clínico.

Teresa sofria de um câncer maligno na perna, o qual se desenvolvia rapidamente. Os médicos decidiram então amputar-lhe a perna.

A cirurgia foi adiada três vezes por razoes burocráticas. Ela interpretou os adiamentos como um sinal de que devia confiar mais na oração do que na intervenção médica.

O Dr. Jacob Bickels, chefe do Departamento de Oncologia Ortopédica do Hospital Ichilov, em Tel Aviv, disse: “Era claro para mim que ela ia morrer em pouco tempo. Ela é uma mulher instruída, inteligente, lúcida, e quando uma pessoa assim toma uma decisão sabendo bem das consequências, nós a respeitamos”.
Teresa Daoud rezando na igreja
Teresa ia rezar na igreja católica de sua cidade. É uma igrejinha singela, precedida por uma grande escadaria, que agora ela pode subir com naturalidade. Dentro há apenas um grande cruzeiro, a imagem de Nossa Senhora de Fátima, um quadro de São Charbel Macklouf e um humilde presépio.

Miraculosamente, segundo a mídia israelense, quando ela estava no quinto mês da doença, as chapas evidenciaram que o câncer havia desaparecido completamente.

“Se alguém tivesse me contado esta história, eu teria dito que os dois, a doente e o doutor, estavam mal da cabeça. É impossível”, declarou o Dr. Jacob ao Channel 2 de Israel.

Professor em alta tecnologia médica, o Dr. Jacob mostrou com chapas como o câncer, que se espalhava de modo violento, tinha desaparecido pura e simplesmente sem nenhum tratamento.

“Eu sentia dores em meu pé e em meu tornozelo, mas de início tentei ignorar”, explicou Teresa. Os médicos mandaram fazer radiografias e acharam um câncer do tamanho de uma laranja.

A biópsia revelou tratar-se de um tumor maligno que crescia velozmente.
Video: Israel pasmo: israelense católica é objeto de um milagre



A emissão do Canal 2 de Israel é em língua árabe.
Legendas em hebraico.
O post sintetiza as frases principais

“Para mim foi um choque”, disse Teresa à TV, “mas eu comecei a pensar na minha vida sem a perna”.

Após consultas com especialistas em oncologia de Israel e dos EUA, a resposta clínica era unânime: amputar.

Teresa voltou ao seu lar em Ussfiya, uma aldeia árabe perto de Haifa, e rezou intensamente por sua cura.

Três meses depois, ela voltou ao Hospital Ichilov para mais uma consulta com o Dr. Jacob Bickels.

As novas radiografias confirmaram que o câncer tinha desaparecido. “Eu tive um choque quando eu vi o resultado, não podia acreditar. Eu perguntei ao doutor se não era uma confusão” – disse ela.
Antes e depois
“Eu perguntei a ela o que tinha acontecido. Ela sorriu largamente e disse: ‘eu rezei’. Eu lhe ordenei tirar novas radiografias e o tumor havia se reduzido de modo impressionante” – contou o Dr. Jacob.

“Eu jamais tinha visto ou ouvido algo como isto. Eu sei que um câncer desse tipo não retrocede”, explicou o médico.

Para ter certeza plena, Teresa foi objeto de mais uma biópsia, que foi realizada pelo próprio chefe do Departamento de Oncologia Ortopédica.

“Este fenômeno não é possível e não há literatura clínica alguma nesse sentido”, concluiu o especialista.

“Cada vez que rezo, eu sinto paz e segurança. Eu tinha medo, mas estava em paz”, explicou Teresa.

“O efeito das coisas que acontecem na alma humana sobre as coisas que acontecem em seu corpo é uma área onde nós não entendemos praticamente nada”, acrescentou o Dr. Jacob Bickels. “Na minha opinião, isto é o que explica o caso de Teresa”.

“Eu sou um homem prático. Eu sou um cirurgião de câncer. Eu não procuro soluções nos céus, mas a única coisa que nós fizemos por Teresa foi demorar. Ela de fato não foi tratada” – concluiu.

“É um presente de Deus”, concluiu Teresa, por sua vez, para a televisão israelense.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Pedra de Gabriel” apontava que o Messias viria como Jesus veio e ainda como virá no fim dos tempos

'Pedra de Gabriel': 87 linhas
Está sendo exposta em Jerusalém uma lápide do fim do século I a.C. cujo texto – considerado “misterioso” pelos especialistas – foi escrito com tinta em caracteres hebraicos, noticiou o “Boston Herald”.

É a chamada “Pedra de Gabriel”, ou “Visão de Gabriel”, segundo o Prof. Ada Yardeni, pelo fato de o arcanjo aparecer como figura central.

A pedra mede um metro de altura e foi descoberta no ano 2000 na margem oriental do Mar Morto, por um beduíno da Jordânia.

Análise da terra colada à pedra revelou uma composição química que só se encontra nessa região.

O escrito tem 87 linhas e está dividido em duas colunas. Trata-se de um texto profético anotado quando ainda existia o Templo que Jesus frequentou.

Os especialistas consideram a “Pedra de Gabriel” um pórtico que ajuda a entender as ideias que circulavam na Terra Santa sobre o Messias pouco antes de Jesus nascer.

O método de gravar com tinta sobre a pedra e não entalhar, como era o costume, é único.

Nada se achou de semelhante na região do Mar Morto até o presente.

“A ‘Pedra de Gabriel’ é em certo sentido uma espécie de Rolo do Mar Morto escrito sobre uma pedra”, sustenta James Snyder, diretor do Museu de Israel.

Ela provém da mesma época e utiliza caligrafia idêntica à de alguns dos Rolos do Mar Morto, entre os quais se contam os mais antigos manuscritos hebraicos da Bíblia.

A 'Pedra de Gabriel' exposta
Para os responsáveis do Museu de Israel, trata-se do documento mais importante achado na região.

Em 2008, a “Pedra de Gabriel” causou polêmica quando o professor Israel Knohl, da Universidade Hebraica de Jerusalém, defendeu que ela revolucionaria a compreensão dos inícios do cristianismo.

Segundo ele, o texto profetiza a ressurreição do Messias. Knohl baseia sua teoria na frase “após três dias Tu viverás”.

Esta posição suscitou uma tempestade no mundo acadêmico, com um Congresso científico e um documentário do National Geographic incluídos. A polêmica continua até hoje.

Muitas letras ficaram apagadas em partes cruciais, havendo muita polêmica sobre a interpretação. Só 40% das 87 linhas são legíveis, e muitas delas parcialmente.

Uma equipe americana usando tecnologias de escaneamento em alta resolução tentou detectar caracteres apagados, mas sem resultado.

São Gabriel: um dos personagens centrais


Os especialistas, entrementes, concordam que as partes legíveis trazem a visão apocalíptica de um ataque contra Jerusalém – a cidade santa e prefigura da Igreja – durante o qual Deus intervém para salvá-la rodeado de anjos e carros.

O Armaggedon, ou batalha final de Jesus contra seus inimigos
O personagem central é São Gabriel, o arcanjo portador do anúncio da Encarnação, que se apresenta na Pedra dizendo “Quem sou eu? Eu sou Gabriel o anjo”. No texto aparece também o nome de São Miguel.

As inscrições mencionando São Gabriel acenam para uma “revoada de anjos sobre o Templo de Jerusalém” num momento de grande angustia para os fiéis que restam na cidade, explicou Adolfo Roitman, um dos responsáveis da mostra.

“Gabriel não é arqueologia. Ele é relevante para milhões de pessoas na terra que acreditam que os anjos são seres celestiais atuantes na terra”, disse Roitman.

As duas vindas do Messias

A 'Pedra de Gabriel' é um achado importante como os rolos do Mar Morto
A revista especializada Biblical Archeology Review foi a primeira a publicar uma densa matéria sobre a enigmática pedra na sua edição de janeiro-fevereiro de 2008, assinada pelo Prof. Ada Yardeni.

Segundo Yardeni, estamos diante de um texto judeu que precede de muito perto o cristianismo e apresenta duas vindas do Messias em formas assaz diversas.

Segundo uma das formas, o Messias viria como filho de José (Efraim). Sob esta forma, o Messias padeceria, morreria e ressuscitaria três dias após a morte. Essa seria a razão de ser das palavras “após três dias Tu viverás”.

Na outra forma da vinda do Messias, Ele aparece em majestade, patenteando sua raça real e sua condição de filho, ou sucessor, do rei David.

Na sua primeira vinda, Jesus veio como filho de José,
padeceu, morreu e ressuscitou ao terceiro dia
Nesta segunda vinda, o Messias retornaria acompanhado por exércitos celestes em ordem de batalha e obteria uma vitória militar mística, angélica e material, salvando os últimos fiéis que estão a ponto de perecer nas mãos dos inimigos que os rodeiam.


Assim, o Messias instituiria seu reinado sempiterno após uma “jornada de batalha”.

Ele fará de seus inimigos, até então vencedores, uma peanha sobre a qual assentará seus pés. O Messias filho de David é um Messias triunfal.

As duas vindas do Messias da “Pedra de Gabriel”, portanto, correspondem admiravelmente às duas vindas de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo as Sagradas Escrituras.

A primeira já foi efetivada e está descrita nos Evangelhos. Nosso Senhor veio como filho de José, padeceu, morreu e ressuscitou ao terceiro dia para nos remir.

Na segunda vinda, anunciada no Apocalipse, Nosso Senhor voltará para uma grande jornada vitoriosa contra os maus, encerrar a História e instalar seu reinado por todo e sempre.

O Apocalipse e a segunda vinda de Cristo

Escreve São João no Apocalipse:

“11. Vi ainda o céu aberto: eis que aparece um cavalo branco. Seu cavaleiro chama-se Fiel e Verdadeiro, e é com justiça que ele julga e guerreia.

“12. Tem olhos flamejantes. Há em sua cabeça muitos diademas e traz escrito um nome que ninguém conhece, senão ele.

“13. Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome é Verbo de Deus.

“14. Seguiam-no em cavalos brancos os exércitos celestes, vestidos de linho fino e de uma brancura imaculada.

“15. De sua boca sai uma espada afiada, para com ela ferir as nações pagãs, porque ele deve governá-las com cetro de ferro e pisar o lagar do vinho da ardente ira do Deus Dominador.

“16. Ele traz escrito no manto e na coxa: Rei dos reis e Senhor dos senhores!” (Ap 19; 11-15)

A segunda vinda de Jesus será em pompa e majestade, como sucessor do rei David.
Afresco do Juízo Final, capela degli Scrovegni. Giotto di Bondone (1267-1337)
E ainda descreve o reinado futuro de Nosso Senhor, a nova Jerusalém pelos séculos dos séculos, nos termos seguintes:

“1. Vi, então, um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra desapareceram e o mar já não existia.

“2. Eu vi descer do céu, de junto de Deus, a Cidade Santa, a nova Jerusalém, como uma esposa ornada para o esposo.

“3. Ao mesmo tempo, ouvi do trono uma grande voz que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens. Habitará com eles e serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles.

“4. Enxugará toda lágrima de seus olhos e já não haverá morte, nem luto, nem grito, nem dor, porque passou a primeira condição.

“5. Então o que está assentado no trono disse: Eis que eu renovo todas as coisas. Disse ainda: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.” (Ap. 21, 1-5)

São Gabriel: o arcanjo dos grandes anúncios

Faz muito sentido também que o anjo que na Pedra anuncia essas duas vindas seja São Gabriel. Ele é o arcanjo que anunciou a Zacarias que sua mulher Isabel, já idosa, conceberia o precursor São João Batista (Lucas 1; 11-20).

E é o arcanjo da Anunciação que comunica a Nossa Senhora a Encarnação do Messias que viria a remir o gênero humano, padecendo, morrendo e ressuscitando. (Lucas; 1, 26-38)

Ele é por excelência o arcanjo anunciador da primeira vinda de Jesus.

Além do mais foi São Gabriel quem anunciou ao profeta Daniel a segunda vinda de Cristo, no fim do mundo, quando os últimos católicos estivessem a ponto de sucumbir, para inaugurar o Reino eterno após o fim da História.

“15. Ora, enquanto eu contemplava essa visão e procurava o significado, vi, de pé diante de mim, um ser em forma humana,

São Gabriel, igreja dos santos Filipe e Tiago, Oxford, Inglaterra
“16. e ouvi uma voz humana vinda do meio do Ulai: Gabriel, gritava, explica-lhe a visão.

“17. Dirigiu-se então em direção ao lugar onde eu me achava. À sua aproximação, fiquei apavorado e caí com a face contra a terra. Filho do homem, disse-me ele, compreende bem que essa visão simboliza o tempo final.

“18. Enquanto falava comigo, desmaiei, com o rosto em terra. Mas ele tocou-me e me fez ficar de pé.

“19. Eis, disse, vou revelar-te o que acontecerá nos últimos tempos da cólera, porque isso diz respeito ao tempo final”. (Daniel 8; 15-18)

O arcanjo Gabriel ainda revelou a Daniel o pecado final dos homens, o qual precederá a segunda vinda de Nosso Senhor:

“20. Eu falava ainda, pedindo, confessando meu pecado e o de meu povo de Israel, depositando aos pés do Senhor, meu Deus, minha súplica pelo seu monte santo;

“21. não havia terminado essa prece, quando se aproximou de mim, num relance, Gabriel, o ser que eu havia visto antes em visão.

“22. Deu-me, para meu conhecimento, as seguintes explicações: Daniel, vim aqui agora para te informar.” (http://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/daniel/9/#.UZv-fcqS9hs)

A “Pedra de Gabriel” ainda está sendo analisada. Porém, o que dela se extrai nos conforta na certeza de ser Jesus o Messias prometido aos patriarcas e profetas de Israel.

E de ser Aquele que as almas retas do povo eleito aguardavam.
 
Extraído do Blog: Ciência confirma a Igreja

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